Em depoimento, perito baiano faz análise de manchas de sangue em apartamento

23/03/2010 21:31

 Para ele, manchas em lençóis caíram de altura superior a 1,25m.

‘Existem padrões de mancha que permitem estabelecer a altura’, explicou.

 

O perito criminal baiano Luís Eduardo de Carvalho Dória foi o último a ser ouvido na noite desta terça-feira (23), no segundo dia de depoimentos do julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Arrolado pela assistência de acusação, o perito analisou manchas de sangue encontradas na cena do crime, como em lençóis no quarto de onde Isabella foi jogada na noite de 29 de março de 2008.

Segundo ele, “existem padrões de mancha que permitem estabelecer a altura” da qual ela caiu. De acordo com ele, pela análise é possível concluir que as gotas no local do crime caíram de uma altura superior a 1,25m. Ele também falou sobre o trabalho de uma perita baiana, contratada pela defesa, cujo parecer técnico consta no processo. Segundo ele, o trabalho é uma distorção do trabalho feito por ele. 

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Com relação a isso, uma das advogadas de defesa do casal, Roselle Andrade Soglio, afirmou “que o trabalho da doutora Delma (Gama) foi desconsiderado por completo” pelos novos defensores do casal, que entraram no caso depois de que este parecer já constava do processo. 

A advogada perguntou sobre outras manchas que constam do processo e o perito analisou-as próximas aos jurados. Ele chegou à conclusão de que as manchas também caíram a uma altura superior a 1,25m. Uma jurada fez uma pergunta ao perito - se era possível dizer se as manchas nos lençóis foram produzidas em movimento ou parado - e ele respondeu que foram em movimento.